quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Guerra cobra posicionamento de Dilma: ela não pode fazer cara de paisagem

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, convocou a imprensa para se posicionar sobre a demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Ele acredita que a saída foi para evitar que houvesse mais danos políticos ao governo. E reforçou que as denúncias devem ser apuradas pela polícia. “Esse não é um caso político, mas de polícia”, atacou o senador.

Guerra lembrou que esta não foi a primeira vez que a Casa Civil, um dos principais órgãos da administração federal, é envolvida no que ele chamou de “desmandos”. O senador citou o escândalo que culminou com a saída do ex-ministro José Dirceu e a suposta elaboração de um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a ex-primeira dama Ruth Cardoso. “Este é o terceiro episódio e no centro da questão está uma mulher da total confiança de Dilma Rousseff (candidata do PT). Ela precisa se explicar. Não pode fazer cara de paisagem”, afirmou Guerra.

Esses não foram os únicos ataques desferidos pelo tucano contra a candidata do PT. Guerra disse que a candidatura da ex-ministra é o maior “estelionato” e a maior “fraude” política do Brasil. Para ele, a candidata não tem uma história política e foi forjada pelo presidente Lula, que tem um enorme destaque na propaganda eleitoral gratuita da petista, para dar continuidade ao governo.
Segundo Guerra, o presidenciável José Serra (PSDB) não vai falar sobre a demissão de Erenice Guerra. Faria parte da estratégia de marketing dos tucanos não envolvê-lo nas críticas ao governo do presidente Lula. Mas Serra falou. Disse que a saída da ex-ministra foi o "primeiro passo" e criticou os governistas por tentarem, segundo ele, transformar todas as investigações em "denúncias de caráter eleitoral".

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR, com informações do repórter Josué Nogueira

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